O Púcaro Búlgaro / Buenos Aires 100 Km
Final de semana intenso. Sexta-feira fui assistir à peça O Púcaro Búlgaro, no Teatro Poeira, em Botafogo. Só conhecia o lugar de fotos e matérias nos jornais. Achei muito bonitinho. Tem um café logo na entrada, com mesinhas e espaço para uma boa conversa. O teatro é em forma de arena com tamanho ideal, nem grande, nem pequeno.
Antes de assistir à peça recorri ao dicionário para saber o que significava a palavra Púcaro: “Vaso provido de asas, para líquidos”. Depois fui ao jornal para ler a sinopse, já que o convite de assistir a peça partiu de uma amiga: “Grupo de amigos organiza expedição com objetivo de descobrir se a Bulgária existe ou não”. Tudo bem, a sinopse não dizia muita coisa. O título da peça tampouco. Li então o nome do diretor: Aderbal Freira-Filho. Hummm, deve ser algo no mínimo... curioso.
Duas horas após o início do espetáculo, concluo que presenciei uma confraria de loucos em busca de uma solução para um problema que não existe. Algo bem louco mesmo! Isso tudo recheado com um texto saboroso e atuações excelentes. Mais tarde, em casa, lendo o programa da peça, vi que o texto escrito por Campos de Carvalho faz parte do movimento Surrealista e dadaísta na América do Sul. Ah bom, agora tá explicado tanta loucura. Mas uma loucura coerente e inteligente.
Apesar de longa, mantive-me concentrado na sucessão de cenas quase sem piscar. Nem mesmo os suspiros de cansaço ouvidos e presenciados à minha volta e a risada descompassada da patricinha sentada à minha frente conseguiram desviar minha atenção. Curti do início ao fim, sem nenhuma ressalva.
No sábado foi a vez da sétima arte. Assisti à estréia de Buenos Aires 100 Km. Um filme sobre adolescentes, mas dirigido ao público adulto. Leve, saboroso e com belas cenas. Um pouco longo, mas nada que comprometa o resultado final. Vale a pena assistir.
Pra fechar a semana, nada melhor que uma boa roda de samba. Ainda mais se for para comemorar o aniversário de minha amiga, sócia e parceria pra vida inteira Aline Garcia. Dançamos, encontramos velhos amigos, bebemos e brindamos o melhor da vida: a amizade.
Enfim, um final de semana perfeito, não fosse a notícia do falecimento de uma das crianças mais queridas da CACCST. Noel era tão jovem e cheio de energia e partiu após lutar anos contra o câncer. Lutou bravamente como qualquer guerreiro. Suas armas eram um coração munido de amor, um sorriso encantador e olhos que desarmavam qualquer Ser Humano.
3 Comentários:
E ai Fábio, blz?
Só para vc dizer que nao passo aqui...
Só não tive tempo de ler o teste...
Mas um dia eu leio...
Abço
Menino, você nem imagina como eu ADOREI o seu recado no meu blog! Oba!
Volte sempre no solta no mundo! Agora estou viajando,mas prometo que quando eu voltar, vou atualizar o blog com mais frequência e responder os comentários com mais calma. Bjs
Nossa eu acabei de assistir a essa peça aqui em Vitoria-ES
rsrsrs adooorei :)
E exatamente como você fez antes de assisti-la eu tambem procurei saber o que era Pucaro.. afinal seria a maior vergonha ir pra lá sem saber o que era asoaskoks..
Realmente é muito boa a peça e recomendo a todos.. sabe mesclar um certo humor com algumas criticas leves até.
O elenco entao nem se fala bom demais.. atores excelentes :)
Beijos ;*
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial